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O setor cultural é, na comparação com todas as outras atividades econômicas, o que apresenta os melhores salários, especialmente no setor privado. Em 2012, o salário médio dos empregados em atividades culturais era de R$ 1.553 mensais, 6% maior do que o salário médio de todos os trabalhadores do País, de R$ 1.460 mensais. Os dados são da pesquisa Sistema de Informações e Indicadores Culturais, divulgada nesta sexta-feira, dia 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando se considera apenas o setor privado, a diferença é ainda maior, na comparação de dados referentes a 2010. Os empregados em atividades culturais ganharam R$ 2.144, 30% a mais do que os R$ 1.650 mensais do total de trabalhadores do setor privado.
Em relação ao nível de escolaridade, a presença de pessoas com formação superior entre os trabalhadores da cultura é bem maior que no total das atividades econômicas: 20,8% dos empregados possuem curso superior completo. Entre o total de trabalhadores como um todo, a proporção cai para 14%.
O órgão mostrou, ainda, que os trabalhadores do setor cultural são mais jovens e mais escolarizados. E, ao contrário do total das atividades econômicas, há mais brancos do que negros e pardos empregados no setor cultural. Os homens são maioria, representando 53% dos trabalhadores em cultura, mas não tanto quanto na economia total: 57,6% dos trabalhadores em todos os setores são homens.
Número de trabalhadores
O Sudeste é a região com maior número de trabalhadores atuando no setor cultural: 4,5%. Em seguida vem o Sul, com 3,9%. A menor proporção é no Norte, com 2,7%.
O estudo mostra também que o número de trabalhadores do setor caiu 12,6% entre os anos de 2007 e 2012. A população ocupada na cultura era 4,2 milhões em 2007 e passou para 3,7 milhões em 2012, enquanto a população ocupada no Brasil passou de 89,9 milhões para 94,7 milhões no mesmo período, o que representa um aumento de 5,3%.

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Agência CNM, com informações da Agência Brasil