O processo de licitação para seleção de empresa especialista que irá construir a sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM) ocorreu na manhã desta segunda-feira, 10 de junho. A proposta vencedora foi da Caenge S.A. Construção Administração e Engenharia, com valor de R$ 43,7 milhões. A outra empresa participante foi a Soltec Engenharia Ltda. Inicialmente, as duas apresentaram valores superiores ao valor máximo estipulado pela CNM, em R$ 45 milhões.
A conclusão desta etapa significa um passo a mais rumo a grande conquista do movimento municipalista de ter seu espaço na Capital Federal. A expectativa do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, é de que, em pouco mais de um ano, o grande sonho esteja realizado. Ele acredita que, em breve, os Municípios terão sua casa em Brasília, onde se concentra os poderes do país.
Participaram do procedimento: a Comissão de Seleção da CNM, a equipe técnica da entidade e a Comissão de Apoio à Licitação. Também estavam presentes representantes das duas empresas, o diretor da Caenge, Mauro Gilberto, e o dono da Soltec, Adalberto Cleber Valadão.
Um documento com o valor a ser investido pela Confederação com a obra foi entregue aos representantes das empresas, e logo em seguida aberto os envelopes – lacrados – com as propostas de cada uma delas. Anunciados os valores, que estavam acima do preço estipulado pela CNM, um prazo de 15 minutos para reavaliação das empresas foi concedido. Vencido o prazo, novas propostas foram apresentadas, e enfim foi anunciado o menor preço e o vencedor.
Enquanto a equipe técnica, financeira e jurídica da CNM fazia a análise da documentação da empresa vencedora, os representantes das duas instituições estavam atentos aos detalhes.
Expectativa
Para o arquiteto Luis Eduardo Menezes, vencida mais esta etapa, o desejo de ver concluído o prédio aumenta. “Até porque o processo para chegar neste ponto foi bastante demorado”, ponderou. “A expectativa é ter uma construtora séria e eficiente, que vai respeitar o projeto e o cliente, que é a CNM”. Em relação ao prazo de 15 meses para conclusão da obra, Menezes afirma que há tudo para ser atendido. “É um sistema construtivo, rápido e racional. E não vejo porque não atender ao prazo”, resumiu.
A morosidade para chegar até esta etapa também foi mencionada pelo secretário da CNM, Jair Aguiar Souto. “A gente observa o custo da burocracia no Brasil, refletindo no desenvolvimento”, constatou. Ele também falou sobre o sucesso da licitação: “a CNM, na liderança do Paulo Ziulkoski, dá mais um passo fundamental e importante para, muito em breve, inaugurar sua sede, criando todas as condições para os seus servidores e para o atendimento dos prefeitos do Brasil inteiro”.
Satisfação
De acordo com o diretor da empresa vencedora, Mauro Gilberto, foi muito satisfatório vencer o processo. “É para os Municípios, a porta por onde começa tudo. Isso nos traz muito orgulho”, disse o representante da instituição ao falar sobre o privilégio de erguer um prédio que tem tanta importância para os 5.568 Municípios brasileiros.
A equipe de apoio foi instituída com intuito de auxiliar, apoiar, orientar e subsidiar, operacional e tecnicamente todo o processo. Ela é formada pelos seguintes componentes: o engenheiro civil, Humberto Canuso; o engenheiro civil, José Gaspar da Silva; o contador, Ivaldo de Mesquita Ag. CNMVeras; o primeiro secretário do Conselho Diretor da CNM, Jair Aguiar Souto; o arquiteto, Luis Eduardo Menezes; a advogada, Elena Pacita Lois Garrido; o advogado, Luiz Pedro Leite; o advogado, Mauri Heinrich; e o advogado, Ronaldo Mendes de Oliveira Castro Filho. Todos estavam durante o processo, que ocorreu em Brasília.
A Comissão de Seleção foi presidida pelo coordenador administrativo financeiro da CNM, Ignácio José Kornowski. Os demais componentes são: Vanessa Rezende, Marsden Paz, e as suplentes Alexandra Ferreira e Rosilene Brito.