O Brasil está entre os dez países com mais vítimas do tráfico internacional de pessoas. São pessoas em vários locais do País e nas mais diversas atividades. A realidade atinge desde atletas mirins de escolinhas de futebol a modelo fotográfica, além da adoção de crianças por meio de redes sociais. A conclusão é da CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara dos Deputados. O grupo trabalhou durante um ano e meio ouvindo depoimentos de vítimas e recebendo denúncias de ocorrência de tráfico de pessoas.
Nesse período, foram verificados tráfico de crianças no interior da Bahia; adoção irregular de menores no interior do Paraná e de Santa Catarina com ramificações nos Estados Unidos; tráfico de mulheres de Salvador para a Espanha; tráfico doméstico de mulheres para prostituição em bordéis; aliciamento e tráfico de travestis; aliciamento de modelos brasileiras para a Índia; tráfico de atletas mirins em escolas de futebol; recrutamento de bolivianos para empresas de confecções e venda de bebês por até R$ 50 mil em redes sociais.