Codevasf

Os Municípios interessados em investir na área de desenvolvimento urbano devem ficar atentos para as etapas preparatórias da 5ª Conferência Nacional das Cidades que acontece de 20 a 24, em Brasília.  Cada Município ou Estado pode organizar um evento para a etapa preparatória, com o objetivo de definir estratégias para a construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano.

A Conferência Nacional das Cidades deve avaliar a Política de Desenvolvimento Urbano e é um espaço para os Municípios apresentarem suas demandas que serão reunidas em uma pauta nacional. O tema desta edição que será discutido durante as etapas Nacional, Estaduais e Municipais, é ”Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!”.

Os Municípios do Rio Grande do Norte têm até sexta-feira, 22 de fevereiro para convocar os seus eventos. As datas para a realização das etapas municipais vão de 1º a 15 de maio. Para o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio a conferência é um espaço democrático de participação da sociedade na formulação das políticas públicas. “Autoridades e população podem, juntas, eleger as prioridades em cada Município”, destacou.

Quem já planeja
Muitos Municípios já estão organizando seus eventos. O Município de São Rafael (RN) já organizou sua conferência para o inicio de março e o prefeito Arimatéia Braz afirma que desenvolvimento urbano é uma das prioridades da prefeitura no momento. “Estamos investindo em pavimentação, urbanização, arborização, saneamento, arrumando as praças, canteiros. A cidade hoje está muito mais bonita”, garante.

O prefeito ainda revela para a Agência CNM que o Município de oito mil habitantes é muito quente e a arborização está ajudando a deixar o clima nas ruas mais agradável. “Estamos plantando árvores para deixar a cidade mais úmida, são mangueiras, e plantas nativas da região, que dão muita sombra e frutos”, conta.

E o prefeito espera que outros Municípios potiguares também organizem seus eventos. “O objetivo da conferência é avançar na construção da política municipal de desenvolvimento urbano indicando assim prioridades de atuação das secretarias do Município, além de fazer um balanço dos avanços, dificuldades e desafios na sua implementação”, destaca Arimatéia.